terça-feira, 16 de abril de 2013

sábado, 13 de abril de 2013

Palestra: Florais - Gotinhas que fazem a diferença


Palestra:
Florais – gotinhas que fazem a diferença

Um pequeno vidro pode conter amor e cura em forma de floral. A energia das flores podem fazer a diferença na melhora da saúde física e emocional das pessoas, animais e ambientes.
 
Datas: 04 Mai 2013 (sábado) e 15 Mai 2013 (quarta-feira)
Hora: 15h
Local: Auditório do Colégio Politécnico da UFSM
Palestrantes: Andrea dos Santos Leandro e Diva Bakof (terapeutas florais e integrantes dos Terapeutas Voluntários SM)
Inscrições: www.mentecriativa.org ou (55) 3220.8273 
    Entrada 1kg de alimento não perecível
Maiores informações:


(55) 3026.3639 ou (55) 9632.1828 

A música faz bem a alma

13/04/2013 | N° 3426 - Jornal Diário de Santa Maria

REPORTAGEM

Melodias MEDICINAIS

A música pode ser uma aliada quando é necessário superar um obstáculo da vida

S e ouvir aquela música no rádio inesperadamente te faz arrepiar, é porque o som melodioso bem tocado, bem afinado agrade aos seus ouvidos. E o que dizer em produzir esses sons? Quem canta ou toca um instrumento garante: há poucas coisas melhores que isso. Soltar a voz, descer o braço na bateria, palhetar o violão e a guitarra ou até mesmo, sem nenhuma técnica, ser um astro da música debaixo do chuveiro, como se o tubo de xampu fosse um microfone... É. A música mexe com nossos sentidos.

E não só isso: a música faz bem à saúde. Estudos médicos demonstram que, além de combater problemas como ansiedade e desconforto físico, obras de música erudita podem até ajudar a diminuir a rejeição de órgãos transplantados. Por mais estranha que a ideia pareça, essa foi a conclusão de uma pesquisa realizada em ratos de laboratório e publicada em 2012 no Journal of Cardiothoracic Surgery.

– A música pode melhorar o raciocínio lógico, reduzir o estresse, trazer sentimentos de conforto e relaxamento, promover a distração de uma dor e melhorar os resultados da terapia clínica – destaca o cientista japonês Masateru Uchiyama, pesquisador da Universidade de Jutendo, no Japão, em entrevista concedida ao jornal Correio Braziliense, em 2012.

Para o maestro da Orquestra Sinfônica de Santa Maria, Enio Guerra, há momentos na vida em que a música é uma referência que ajuda a superar obstáculos:

– Ah, se não existisse a música! Gosto de todos os estilos, desde que tenham fundamento. Busco músicas alegres, que façam a gente se elevar, diferente das mais comerciais que são fugazes. Para mim, a música precisa ter construção e conteúdo.

A música como terapia e base para superação

O clássico ditado “quem canta, seus males espanta” não existe por acaso. A doutora em Educação Musical Cláudia Ribeiro Bellochio conta que, de acordo com pesquisas neurológicas, a música estimula lugares diferentes do cérebro, provocando as pessoas de maneiras diferentes.

– A música, composta por sons, silêncio e formas estéticas, constrói uma forma de expressão muito forte. É uma manifestação cultural e universal. Restitui ao homem outra forma de comunicação com o mundo – explica a pesquisadora, que atua na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

A opinião da professora é corroborada com o atual estudo da Universidade de McGill, no Canadá. Os cientistas Mona Lisa Chanda e Daniel Levitin concluíram que tocar ou ouvir música melhora o humor e facilita as interações sociais. Além disso, o tocar ou ouvir pode diminuir níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e elevar a oxitocina, relacionado ao bem-estar.

De acordo com o especialista em Musicoterapia e produtor do musical Jardim de Cataventos, Marcelo Schmitd, música promove saúde e também pode usada como terapia:

– Os estímulos provocados por instrumentos e canto, principalmente os incomuns para o ouvinte, mexem, provocam e fazem a pessoa se questionar. É o caso de ouvir música erudita. Uma orquestra traz instrumentos que não são tão cotidianos e levam a pessoa a uma nova atmosfera sonora.

nicholas.fonseca@diariosm.com.br
NÍCHOLAS FONSECA
 
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,4104529,21764
 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Entrevista com Adriana Thomaz - Terapia do luto

Entrevista com Adriana Thomaz - Terapia do luto

A morte de um ente querido é uma das piores dores que um ser humano pode sentir. Vivenciar o luto é imprescindível para suportar tanto sofrimento e fazer ressurgir um novo viver, como a terapeuta Adriana Thomaz, especializada no assunto, explica nesta entrevista.

Texto Keila Bis | Design Larice Peskir | Fotos Daryan Dorneles


Daryan Dorneles
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O incêndio que chocou o país ao provocar a morte de mais de duas centenas de jovens na boate Kiss, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, causando uma dor indescritível em parentes e amigos, suscitou uma questão: como voltar a viver após uma perda tão irreparável como a de ter, por exemplo, um filho morto? É possível, um dia, ser feliz novamente? Para falar desse pós-morte e de tantos outros, a revista BONS FLUIDOS entrevistou a terapeuta de luto Adriana Thomaz. Formada em medicina, com diversas especializações no Brasil e no exterior, Adriana chega a atender em média 100 pacientes por mês em seu consultório, no Rio de Janeiro. São pais, filhos, namorados, maridos, esposas e amigos que a procuram em busca de respostas para aplacar esse sofrimento. A profissão ainda é desconhecida no Brasil e com poucos profissionais na área, mas começou a despertar a atenção quando a atriz Cissa Guimarães, que perdeu um filho atropelado em 2010, iniciou um tratamento com Adriana e passou a ser um tipo de porta-voz desse trabalho. “Ela me ensinou a viver meu luto, a respeitar minha dor e a abrir espaço para minha alegria viver com essa dor. E, por incrível que pareça, essa maior perda do mundo me fez evoluir e me tornar uma pessoa melhor”, conta Cissa. Nesta entrevista, Adriana fala sobre a importância de viver o luto, de como fazer isso e – por que não? – de como voltar a ser feliz.
 
BONS FLUIDOS: O que é o luto?
Adriana Thomaz: Um processo que decorre do “rompimento” de um vínculo, de um laço afetivo. Coloco a palavra rompimento entre aspas porque o luto é um tempo de reconstrução da identidade e da vida. Um tempo de descoberta de uma forma de restabelecer o vínculo rompido, de desenvolver a ideia de que, na verdade, o vínculo é contínuo por meio do eterno sentido e amor daquela pessoa na vida de quem ficou.
 
BF: Como o luto deve ser vivenciado?
AT: Há várias formas, já que o luto de cada pessoa é singular e não obedece a um padrão. Eu penso na elaboração do luto como uma forma de reorganizar o sistema familiar, pois o luto não é feito apenas de choro e lamentação. Também encorajo o enlutado a viver cada fase desse processo de forma coerente, expressando seus sentimentos, pensamentos e emoções e adaptando-se à nova realidade por meio de autoconhecimento e contínuo aprendizado. São comuns os sentimentos de dor, impotência, raiva, angústia, medo, tristeza, revolta, mas também de lampejos de alegria. O importante é compreender que não há nada de errado com nenhum dos sentimentos experimentado.
 
BF: O momento mais crítico do luto são os primeiros meses?
AT: O luto é um processo, e não um estado ou um evento isolado. Isso é muito importante. Não é um conjunto de sintomas que surgem depois de uma perda e que tendem a desaparecer com o tempo. Os primeiros meses nem sempre são aqueles em que a tristeza profunda predomina porque muitas vezes “a ficha não caiu”, a rotina ainda não se estabeleceu mostrando claramente a ausência, a saudade, a falta. Essa tristeza precisa ser manejada adequadamente, por intermédio de recursos internos ou externos, a qualquer momento, independentemente de quanto tempo se passou desde a morte.
 
BF: Quais são as fases do luto?
AT: O luto é um processo intenso, com uma sucessão de fases que se mesclam e se substituem. Na primeira fase (choque e entorpecimento), as pessoas têm dificuldade em compreender e acreditar que a morte tenha acontecido – é como se fosse um pesadelo –, apesar de os momentos de desespero e dor se intercalarem. Na segunda fase (anseio e busca), elas podem se recusar a reconhecer a perda e tentar fazer as coisas voltarem a ser como eram antes da morte. Podem procurar o falecido, tentando “trazê-lo de volta” ao se recusar a permitir, por exemplo, que os pertences dele sejam removidos. Não quero dizer com isso que os pertences devem ser removidos de um momento para outro. As reações (fases) têm de ser respeitadas. Quando o indivíduo percebe que o retorno da pessoa, com vida, é impossível, os sentimentos de frustração e raiva podem vir à tona. Nessa fase (desorganização e desespero), a pessoa se distrai facilmente, tem dificuldade para se concentrar e pode tornar-se profundamente triste. É quando o enlutado se dá conta de que o falecido não está voltando, e esse reconhecimento deixa alguns indivíduos confusos, com medo e incertos sobre seu futuro. Na última fase (reorganização e recuperação), o enlutado percebe que consegue tocar a vida, apesar da saudade. Mas fica um alerta: nem todos se movem por essas fases na sequência aqui descrita.

Daryan Dorneles
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BF: Quanto tempo dura o luto?
AT: Varia muito, pois depende de vários fatores, como a qualidade da relação da pessoa com o falecido, da personalidade e da idade do enlutado e da forma da morte. Costumo dizer que o luto geralmente dura um ano, justamente porque nesse período a pessoa poderá elaborar a própria situação e se reorganizar psiquicamente, bem como reinvestir seu afeto e ressignificar a vida, uma vez que atravessa pela primeira vez as datas significativas sem a pessoa perdida.
 
BF: É verdade que com a morte vem o sentimento de culpa?
AT: Algumas pessoas tendem a “personificar” a morte e procuram alguém para culpar. Existe também a culpa pela sobrevivência, ou seja, a pessoa pode se sentir culpada por ter sobrevivido. Algumas mulheres ficam com raiva do marido falecido por não ter ido procurar o médico quando os primeiros sinais e sintomas da doença fatal começaram, ao passo que outras podem culpar Deus ou qualquer outra entidade de natureza extracorpórea pela morte.
 
BF: Como as pessoas devem pensar e agir para não sentir essa culpa?
AT: Muitas vezes, dizer para a pessoa “não se sinta culpada, você não é culpada” não será suficiente. Em geral, podemos descobrir a razão mais profunda desse sentimento de culpa ouvindo o enlutado com bastante atenção. Frequentemente as pessoas se culpam por ressentimentos verdadeiros com o falecido. Quem, num momento de raiva, já não desejou que alguém desaparecesse, sumisse do mapa? Então, é importante ouvir de maneira apurada, sem censurar, sem ter a pretensão de fazer a pessoa se sentir “ótima” a todo custo, sem tentar fazer a pessoa se livrar, de um momento para outro, do sentimento que ela experimenta.
 
BF: Como as pessoas próximas aos enlutados devem agir?
AT: Cada pessoa sofre de um jeito e fica enlutada de uma forma muito particular. A verdade é que, por mais que já tenhamos vivido a dor de nossas perdas, precisamos de humildade para reconhecer que o outro sentirá a própria dor de uma forma diversa da nossa. Comentários como: “eu sei muito bem o que você está passando”, “você vai conseguir porque é forte e guerreiro”, “pare de chorar, você precisa ficar bem para sua família”, “seu filho não gostaria de vê-lo sofrendo” são inadequados e as pessoas de luto podem sentir-se profundamente angustiadas por ouvir essas frases e pensar que devem aceitá-las como verdades absolutas. Devemos oferecer nosso apoio, nossa atenção e escuta amorosa e paciente, sem lhes dizer o que fazer, sem lhes dar conselhos fáceis e receitas prontas. Não adiantará nada tentarmos abafar a dor. A dor ficará soterrada e precisará vir à tona em algum momento. As pessoas precisam de tempo para que voltem a acreditar no valor da vida, do amor, da solidariedade. Quem passa pelo luto precisa de uma rede de apoio. Sempre pergunto ao enlutado com quem ele pode contar. Sugiro que ponha nomes e telefones num papel e o carregue consigo. Há também a ajuda de profissionais especializados, a ajuda de organizações voltadas para o suporte e o apoio a pessoas enlutadas e a ajuda espiritual.
 
BF: Onde procurar ajuda especializada?
AT: Há diversas formas de ajuda oferecidas por organizações não governamentais e grupos de entreajuda com voluntários treinados para o aconselhamento a pessoas enlutadas, independentemente de como ou quando a morte tenha acontecido. No Rio de Janeiro e em Curitiba, há a organização Amigos Solidários na Dor do Luto.
 
BF: Como matar a saudade de uma pessoa que não está mais presente fisicamente?
AT: A vida nunca mais será a mesma depois de um luto, mas o sofrimento e a dor tendem a diminuir e vai chegar um momento em que o indivíduo será capaz de se adaptar para lidar com a vida sem a pessoa amada. Muitos ficam preocupados, pensando que vão esquecer a pessoa que morreu: seu olhar, sua voz, seus bons momentos juntos. Há muitas maneiras de manter sua memória viva: conservar suas lembranças especiais e sustentar a alegria quando ela vier; escrever suas memórias em um diário ou agenda; criar um álbum de fotos... Datas significativas simbolizam a eternização, a continuidade da vida, o vínculo contínuo e eterno com aqueles que amamos: ritualize da sua forma. Nas fases iniciais do luto, é possível que essas datas especiais sejam muito difíceis para o enlutado, mas se ele sentir vontade pode produzir um legado realizando atividades significativas. Pode ser um ritual bem simples, como usar a cor preferida do falecido ou a sua ou uma flor, uma comida, um lugar.
 
BF: Como os enlutados devem agir com as crianças?
AT: Na maioria das vezes, tanto a criança pequena quanto a maior percebem a maior parte dos fatos que os adultos tentam esconder, mesmo que elas não se expressem por meio de palavras. Apelam, às vezes, para jogos, desenhos ou brincadeiras como forma de expressar seu sofrimento e denunciar seu medo, ou melhor, sua pouca compreensão da morte. Quando a omissão da realidade sobre a morte ocorre, para “poupar a criança do sofrimento”, ela quase sempre capta a tristeza e a ansiedade dos adultos, mesmo que eles tentem fingir que está tudo bem. Não raro, elas se sentem culpadas porque pensam que elas são a origem daquele sofrimento. Meu trabalho terapêutico tem finalidade educativa, ou seja, tenho ajudado pais e crianças a lidar com a nova realidade da morte e a atravessar o luto juntos, respeitando o limite da criança, claro, mas estimulando que ela participe dos rituais se assim desejar e tenha seu luto validado, reconhecido e acompanhado de perto pela família. Cada criança tem conceitos e imagens diferentes sobre a morte e o morrer, que devem ser levados em consideração, promovendo uma comunicação efetiva. Muitos recursos podem ser usados para falar da morte, como histórias infantis, teatro, desenhos, jogos. O importante é que a criança encontre espaço para expressar a perda, assim como os adultos que cuidam dela.

Daryan Dorneles
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Porta-retrato da terapeuta Adriana Thomaz com as filhas, Fernanda e Bruna, a neta, Nicole, a sobrinha, Yara, a irmã, Juliana, e o marido, Rodrigo.
BF: Qual é o melhor momento para decidir sobre o que fazer com as roupas e outros pertences do morto?
AT: Por desconhecimento e pouca educação para a morte, muitas famílias na nossa sociedade têm doado os pertences de seus entes queridos falecidos e lamentam, após o ato, quase sempre irrefletido, por terem se desfeito de tudo tão depressa. Assim, agir por impulso, nos primeiros momentos, pode não ser a melhor opção. O importante é pensar com cuidado e calma a respeito dessas questões. Muitas vezes ajudo meus pacientes a decidir quando é o momento, o que e quando fazer com os pertences de seu ente querido.
 
BF: É normal que o enlutado sinta vontade de se divertir, passear e namorar durante esse período?
AT: Pode se tratar de uma negação da perda, mas também pode ser uma reação imediata de tentativa de recuperar a identidade, colocar as coisas no lugar que sempre tiveram, por exemplo. Se isso não for exagerado e se paralelamente a pessoa encontra momentos para expressar sua dor, devemos observar sem interferir. Por outro lado, considero muito importante que os profissionais de saúde aprimorem o olhar para reações inibidas ou adiadas do enlutamento, quando se finge que nada aconteceu, ou quando as reações são extremamente desproporcionais, com a sensação de caos absoluto. Nesses casos, será necessária a intervenção de alguém responsável para essa finalidade.
 
BF: Tomar remédios, como antidepressivos, é indicado durante o período de luto?
AT: O luto é um processo normal, a tristeza não deve ser medicalizada. O enlutado precisará lidar com emoções dolorosas e que oscilam. Elas tendem a passar com o tempo, à medida que novos significados são construídos e o cotidiano é reorganizado. A medicação psiquiátrica com antidepressivos e/ou ansiolíticos é indicada para casos específicos, quando há quadros psiquiátricos que acompanham o processo, como transtornos de ansiedade ou depressão clínica.
 
BF: Como o casal deve agir diante da perda de um filho?
AT: A palavra é comunicação. No processo do luto, o casal pode encontrar uma extrema dificuldade em aceitar a forma diferente de enlutamento do parceiro, podendo haver também cobranças e mágoas relacionadas a uma possível culpabilidade mútua. A terapia do luto pode prevenir as perdas secundárias ao luto, como o divórcio, e “autorizar” que o sofrimento dos pais possa se manifestar de formas distintas. Por exemplo: o pai que precisa e deseja voltar ao trabalho, ao passo que a mãe precisa ficar mais tempo recolhida. Não há certo ou errado. Há o que é melhor para cada um, individualmente. E isso precisa ser negociado, arrumado, acordado e respeitado.
 
BF: É possível ser feliz novamente depois de uma perda tão especial, como a de um filho ou a dos pais?
AT: Compartilho minha opinião com um grande teórico, Alan Wolfelt, que resume: “A experiência do luto é poderosa. Assim também é sua capacidade para ajudar a curar a si mesmo. Ao viver o processo do luto, a pessoa está se movendo em direção a um renovado senso de significado e propósito em sua vida”. A elaboração do luto possibilita a construção desses significados novos, assim como a definição de novos propósitos na vida. Após a elaboração do luto, a pessoa não será mais a mesma. Será uma nova pessoa, com uma nova hierarquia de valores, com novos sentidos e perspectivas, mas, acima de tudo, será uma pessoa que poderá viver mais plenamente a vida. E é possível ser feliz novamente, muitas vezes num outro conceito de felicidade.
 
BF: Que mensagem você deixa para os pais, parentes e amigos que perderam alguém na tragédia em Santa Maria?
AT: Deixo uma mensagem de acolhimento, um abraço demorado e carinhoso antes de qualquer palavra. Lidar com uma tragédia de grandes proporções demanda uma abordagem muito diferente da realizada no luto normal, uma vez que o estresse, a sensação de destruição, de vida sem valor é muito mais intensa. Mas digo também que é possível voltar a ser feliz, por mais que neste momento não seja fácil acreditar nessa afirmação. É possível viver o luto e sair dele transformado. Este é o trabalho do luto: permitir que a pessoa enlutada passe de vítima para sobrevivente, que não apenas passe pelo luto, mas cresça por meio dele, que, como sobrevivente, não apenas sobreviva, mas reaprenda a viver plenamente.

Fonte:  http://casa.abril.com.br/materia/entrevista-com-adriana-thomaz-terapia-do-luto

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Doação da Mandala feita por Rosana Szalanski


Agradecemos a mandala e a bela mensagem canalizada pela Rosana Costa Szalanski.
Colocamos bem a vista a mandala para emanar sua energia radiante no ambiente.






Essência de Camélia Rosa dos Florais Angélicos


 Queremos agradecer a Juraci Osmarin Vieira  a co-criadora dos Florais Angélicos que doou a essência Camélia Rosa. Abaixo a descrição da essência.


Sou uma flor linda, singela
De cor rosa, branca e amarela
Trago para o ser humano a consciência
De se religar com sua alma, com sua divindade
Flor do amor, da compaixão, da paz, da fraternidade,
Da união entre todos os povos,
Todos os reinos,
Desperto no ser humano a essência da totalidade.
Eu Sou a Camélia Rosa.

 Camélia Rosa (Camellia Japonica)
(30 agosto 2007 – Kuan Yin, Mestra Nada e Mestra Rowena)
        Pureza Original/Compaixão 

Nos conecta com a pureza original, nossa Essência Divina “Eu Sou”, que nos traz confiança de que nunca estamos sozinhos. Irradiação da paz e do amor impessoal.

Trabalha a tolerância, a paciência, inveja, vingança, ciúmes, desconfiança, rancor, ganância, possessividade, agressividade. Para ausência de amor.

Traz o ensinamento de nos valorizarmos e ao mesmo tempo dar valor as qualidades individuais através da cooperação. Ter amor e doar-se, com compaixão em vez de pena, sem se envolver ou ser prejudicado.

Aceitação da vida e todos os ensinamentos. Renascimento que traz esperança, unidade e abundância. Dá clareza de propósitos e entendimento das necessidades em nossa vida.

Atrair a perfeição para o mundo, para o planeta, para os animais e elementais da natureza, usando a essência em todos os trabalhos em benefício da paz, da cura e do amor incondicional.
"Tu esqueceste quem és realmente", assim te fala teu divino Eu. "Aprende agora a ativar todas as forças que residem em ti, em todas as tuas atividades e reconhece que tens o poder de ser criador de teu mundo." (Mestra Nada).

"Amados Filhos: No Amor Incondicional e na Chama Trina em vossos corações estão todas as chaves para que possais desvendar vossas vidas no caminho do bem. Abri vossas mentes. Olhai para dentro de vossos corações e reencontrareis o alicerce maior para este novo milênio, pois sem amor e compreensão a humanidade ainda estará disputando egos e personalidades e assim se afastará da essência maior de Ser. Amor e Luz, EU SOU Rowena em vós" 

Estamos passando por um momento de limpeza muito grande. Todos nós: os seres humanos, o planeta, juntamente com todos os reinos da natureza. Precisamos despertar/acordar/conscientizar de que fazemos parte da natureza, de que ela é a extensão de nossa casa, portanto devemos cuidá-la, devemos amá-la, pois quem ama cuida.

Quando conectamos com a pureza original, com nossa Essência Divina, nos tornamos conscientes de que estamos ligados a tudo. Somos unos. Somos Divinos e passamos a reconhecer e acessar os anseios de nossa alma para a realização de nosso propósito Divino.
Onde muitas vezes as doenças se repetem e não entendemos as mensagens que elas nos trazem. Camélia Rosa nos traz o amor incondicional, o despertar de consciência, nos ensina que a natureza é sagrada e, sendo sagrada, por nós será cuidada.

Começando primeiramente em nós, para os que ainda não despertaram e não sabem o quanto são Divinos. Trazendo luz para a noite escura da nossa alma, nos conscientizando de que o amor, a união, a compaixão, a fraternidade são essenciais para a criação de uma nova terra.


Juraci Osmarin Vieira
Terapeuta Holística/Mestre Reiki Usui e Reiki Xamânico Estelar
Cocriadora do Sistema de Florais Angélicos
FEPLAM 161197 - AEPERS 1028/98
E-mail:
juraci@floraisangelicos.com.brFone: (51) 3386.1030 – 9707.2962


Doação de florais do Joel Aleixo



Agradecemos mais uma vez a gentileza e o carinho da equipe do Joel Aleixo que doou 1.000 florais para ajudar as vítimas e pessoas afetadas pelo acontecimento de 27 Jan 2013 aqui em Santa Maria.

O floral doado é  "PROTEÇÃO" atua como um forte protetor espiritual e promove a descarga de energias densas do corpo e da aura.

Ficamos muito felizes e sabemos o quanto bem fará para as pessoas e para a energia geral da cidade.

Nosso muito obrigado!!!

http://www.joelaleixo.com/portal/




MEDITAÇÃO DE AMOR, LUZ E CURA DO CDM DE SANTA MARIA


MEDITAÇÃO DE AMOR, LUZ E CURA DO CDM DE SANTA MARIA

Convidamos a todos que queiram participar de um trabalho voluntário de amor, luz e cura do CDM (Centro Desportivo Municipal) de Santa Maria. Local onde os corpos das vítimas do acontecimento de 27 Jan 2013 foram levados após a tragédia.

Neste evento queremos meditar, aspergir floral e lançar pétalas de rosas no ambiente para propiciar a elevação da energia e cura do local que ficou marcado pelo acontecimento.

Também teremos:
Dança circular guiada por Maria Luiza
Terapia dos sinos de cristal com ondas de luz com Anna Wertheimer (a confirmar)

Pedimos que levem spray com água que nos forneceremos os florais para serem aspergidos no local. Quem puder levar rosas brancas (ou da cor que a intuição mandar) e ir de roupa clara.

Local: CDM (Centro Desportivo Municipal)
Endereço: Rua Appel, 795 – Santa Maria/RS
Data e hora: 20 Abr 2013 às 16h (sábado)

Promoção:
Terapeutas Voluntários SM

Apoio:
ArtFlor (Associação Riograndense de Terapeutas Florais)
Secretaria de Município de Juventude, Esporte, Lazer, Idoso e Criança

Maiores informações:
www.terapeutasvoluntariossm.blogspot.com.br
(55) 3026.3639 - (55) 9632.1828


Atendimento de floral com a Fátima Perurena

A terapeuta floral Fátima Perurena se dispõe a atender de forma voluntária as vítimas e pessoas afetadas pelo acontecimento de 27 Jan 2013 em Santa Maria.

Para entrar em contato com ela ligar para:
(55) 8124.7897
(55) 3225.4182

Os florais indicados serão fornecidos pelos Terapeutas Voluntários SM na Rua Venâncio Aires, 1093. Basta apresentar a receita fornecida por ela.

Terapeutas Voluntários SM
Venâncio Aires, 1093 - Santa Maria/RS
(55) 3026.3639



 

terça-feira, 9 de abril de 2013

MEDITAÇÃO DE AMOR, LUZ E CURA DO CDM DE SANTA MARIA


MEDITAÇÃO DE AMOR, LUZ E CURA DO CDM DE SANTA MARIA

Convidamos a todos que queiram participar de um trabalho voluntário de amor, luz e cura do CDM (Centro Desportivo Municipal) de Santa Maria. Local onde os corpos das vítimas do acontecimento de 27 Jan 2013 foram levados após a tragédia.

Neste evento queremos meditar, aspergir floral e lançar pétalas de rosas no ambiente para propiciar a elevação da energia e cura do local que ficou marcado pelo acontecimento.

Pedimos que levem spray com água que nos forneceremos os florais para serem aspergidos no local. Quem puder levar rosas brancas (ou da cor que a intuição mandar) e ir de roupa clara.

Local: CDM (Centro Desportivo Municipal)
Endereço: Rua Appel, 795 – Santa Maria/RS
Data e hora: 20 Abr 2013 às 16h (sábado)
 

Em breve mais informações!

Promoção:
Terapeutas Voluntários SM


sábado, 6 de abril de 2013

Comemoração dia da Saúde em Santa Maria

 O Dia da Saúde foi comerado em Santa Maria com vários eventos na Praça Saldanha Marinho. Brinquedos, brincadeiras, atendimento de saúde, show, apresentações e uma meditação guiada pela Brahma Kumara de Porto Alegre (http://www.bkwsu.org/brazil/sedes/Regiao_Sul/Porto_Alegre).


 Por gentileza da equipe do Brahma Kumaris tivemos um espaço na barraca de Feira de Trocas para expor nosso banner, explicar para as pessoas nosso trabalho.

 Também aspergimos floral pela praça. A criançada adorou a "Chuva de Flores".


 Eu junto com a equipe do Brahma Kumaris que gentilmente nos cedeu um espaço. Patrícia Costa da Silva, Andrea Leandro, Iara Ferrão e Adriana Pozzobon.

 Belos show animaram a manhã desse sábado de sol na praça.

   Ivanise Jesus uma dos idealizadores do Movimento Sepé Tiaraju no Rio Grande do Sul.
                                                             

 Bela iniciativa para a cultura para a paz!


Movimento pela paz Sepé Tiarajú
 
http://www.franciscolorenz.com.br/eventos/movimento_sepe_tiaraju.htm